Produção de veículos cresce 3,6% no acumulado até julhoPublicado em 07/08/2019 A produção de veículos em julho somou 266,4 mil unidades, anotando alta de 14,2% sobre mês anterior. No acumulado do ano as montadoras instaladas no País fabricaram 1,7 milhão de unidades, resultando em pequena alta de 3,6% sobre iguais meses do ano passado. A queda nas exportações para a Argentina ainda impede o crescimento mais consistente na produção brasileira. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O executivo chama a atenção para o segmento de caminhões, cuja produção de 66,3 mil unidades no acumulado até julho anota alta de 13,5% sobre iguais meses de 2019. Esse acréscimo é motivado pelo mercado interno, já que as exportações de caminhões caíram 54,6%. A produção de automóveis somou até julho 1,66 milhão de unidades e anotou leve alta de 3,4%. Já a montagem de comerciais leves registrou 202,8 mil unidades e caiu 8,4%. Essa queda reflete a redução das exportações do segmento. Um mês atrás, apesar de ter revisado para baixo a projeção de exportações, a Anfavea manteve em 3,14 milhões a previsão de produção total de veículos por causa da perspectiva de melhora no mercado interno. De acordo com Moraes, essa possibilidade foi reforçada com a aprovação da reforma da Previdência Social: “Ela trouxe redução do risco Brasil. Notamos também uma ligeira melhora no índice de confiança do consumidor. Há elementos que podem ajudar a ter um segundo semestre mais favorável”, estima o presidente da Anfavea. CORTES NA FORD IMPACTAM NÍVEL DE EMPREGO De acordo com a Anfavea, os empregos na indústria automobilística recuaram de 129,2 mil para 128,7 mil postos de trabalho, registrando queda de 0,4% em razão das demissões ocorridas na fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP). Na comparação com julho de 2018 (132 mil postos) a queda é maior, 2,5%. O estoque de veículos em julho de 2019 somava 320,4 mil unidades (o equivalente a 39 dias de venda), mantendo o nível observado em junho. De acordo com a associação dos fabricantes, o número está dentro da normalidade. |
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Fonte: Automotive Business